7 Montes - Cultura do Reino
Cultura de Reino - (Isaias 2.2-4)
Ap. Fernando Guilen
O monte da casa do senhor seria levantada no cume dos outros montes. Este monte ofereceria um modelo para os outras nações. Estes montes são montes culturais. Cultura é quem é Deus e como ele se revela na sua vida. O monte da casa do senhor ofereceria uma cultura diferente, e todas as nações correriam para esse monte para aprender esta cultura. Portanto cultura é como nos vivemos, como nos expressamos. Cultura não pode ser separada de culto, de adoração. A Palavra de Deus é um reflexo daquilo que vc adora. Portando o monte da casa do Senhor precisa ser levantado como adoração, se tornando em sua cultura parecida com Deus – uma cultura de Reino. Como diz a palavra de Deus que nossa cidadania é dos céus, ou do Reino e não desta terra. Nos não somo uma sub-cultura e nem uma contracultura. Mas um modelo de cultura certo, sendo um estilo de vida diferente da do mundo, através de princípios divinos que permanecem.
Trocando as Lentes – Uma CosmoVisão Bíblica (João 4:1 – 35)
Cultura esta relacionada a Adoração.
Jesus poderia escolher muitas caminhos mas escolheu passar por Samaria. Quando a Biblia diz que algo é necessário, é por que há uma revelação por vir. Samaria tinha um sistema sincretista de religião e cultura. Samaria precisa que Jesus entre em seu território. Samaria desde o tempo de Jeroboão comoçou a adotar praticas das crenças de outras nações, que trouxeram consigo uma migração espiritual destas nações. Jesus escolhe entrar nesta cidade, e vai em direção ao lugar da adoração, o coração das crenças do Samaritana, o poço de Jacó. Jesus se assenta sobre o poço de Jacó, o lugar em que os samaritanos era ensinados, o poço da cultura. Ele escolhe ter um encontro estratégico. A samaritana era a porta de entrada para toda a região, era a mulher estratégica para aquela região. O momento que Ele encontrou com ela era um momento profético, na hora sexta, na mesma hora que Ele foi crucificado. A samaritana é a porta. Jesus pede algo a samaritana: dá-me de beber. Ele perguntou ou pediu não é porque não sabia a resposta ou por que tinha a necessidade, mas porque Ele queria provocar uma transformação nela. No decorrer da conversa Jesus desperta algo na samaritana. Nas cidades precisamos com a mensagem do evangelho despertar algo no centro de seu coração. A samaritana tinha sede, foi ativado algo nela, a sede por beber das águas que Jesus tem a dar. Quais eram as águas que Ele estava oferecendo? Era uma água diferente. Das águas que sairiam da costela dele quando fosse crucifixado. Assim como Eva sai da costela de Adão, assim também, ela precisava beber das águas que sairiam das águas que sai da costela de Jesus. Essas águas, para quem bebesse, nunca mais deixaria ter sede. Jesus daria águas com vida. Águas que tem vida. No decerrer da conversa liga as palavras de Jesus a sua cultura...és tu maior que Jacó...(lei, religiosidade, obras culturais). Jesus responde dizendo que as águas de Jacó não pode suprir sua necessidade, somente as águas vivas. Neste momento a samaritana estava pronta para deixar as águas de Jacó, as águas da religiosidade, das leis e tradições dos pais. Jesus responda de forma aparentemente estranha, parece que mudou de assunto. Jesus diz para ela chamar o marido. Então ela agora oferece a sua condição – não tenho marido. Jesus confronta a samaritana...não tenho aliança com ninguém...Jesus diz a ela que ela tem um problema de aliança (já teve 5 maridos).
Quais eram os maridos da samaritana? (II Reis 17:24-41) Babilônia, Cuta, Ava, Hamate e Sefarvaim, as culturas dos samaritanos. Quando eles entraram na cidade de samaria, por não sabiam o Deus da terra (o Deus Jave), estavam sendo devorados pelos leões. Sempre que falamos de uma divindade falamos de território, de culto e de cultura. Então o Rei tem uma idéia, de levar um sacerdote que possa ensinar a cultura do Deus Jeová. Mas os povos seguem caminhos diferentes, então os de (1)Babilônia fizeram Sucote-Benote; e os de (2)Cuta fizeram Nergal; e os de (3)Hamate fizeram Asima, (4 e 5) os aveus fizeram Nibaz e Tartaque; e os (6 e 7) sefarvitas queimavam seus filhos no fogo a Adrameleque, e a Anameleque, deuses de Sefarvaim. As 7 divindades com cinco nações, dá 12 que é o numero do governo. Mas existiam ainda uma sexta cultura – cultuar o Deus vivo. Por isso Jesus diz a samaritana que as cinco culturas (maridos) ela já tivera e agora estava enamorando uma nova cultura a do Deus vivo.
A samaritana então pergunta a Jesus, onde ela tem que adorar. Ela estava adorando a várias divindades mas tbm ao Deus vivo. Ela estava vivendo de várias culturas, mas tbm da cultura ao Deus vivo. Ela precisava reformar sua adoração e cultura – ela precisa se divorciar dos seus 5 maridos e de suas culturas. Ela adorava a 7 divindades: (1) Babilonia fizeram Sucote-Benote (rainhas dos céus), a assentando no monte da igreja e da religião – a religiosidade – a idolatria; (2) de Cuta fizeram Nergal (deus do abismo e da guerra, Apolion), assentando sobre o monte das comunições; (3) Hamate fizeram Asima (deusa das festas, Jezabel) assentando-se nos montes das artes e entretenimento (moda, cultura, pintura toda expressão artística); (4) Aveus fizeram Nibaz (educação, com filosifia, gnosticismo, cultura grega) e Tartaque(“algemado”, príncipe das trevas, Belial, Lucifer – política e divindade); os Servavistas a Adrameleque (tipo de Moloque, aborto, pedoflia, prostituição infantil...) e a Anamaleque (Mamon, riqueza – economia). Para tomarmos os sete montes, não é através de informação somente, mas de transformação interna e de mentalidade, transformado os sistemas. Precisamos em primeiro lugar tomar o monte da nossa própria vida. A partir daí tornarmos os montes exteriores.
Jesus está tendo um encontro com as culturas da cidade através da samaritana. A hora vêm e esta é a hora que os verdadeiros adoradores serão levantados. Uma das palavras para Adoração é trabalho. Mas muitos não quer trabalhar, em guetos fechados. Precisamos de adoradores nos vários montes da sociedade, que entendam que seu trabalho é seu ministério. Jesus adorava o tempo todo, não porque ele cantava o tempo todo, mas porque obedecia o tempo todo, trabalhava o tempo todo. Esta é a hora!!!
Quando a samaritana reconheceu que ela não tinha aliança com Jesus, algo aconteceu. Quando a samaritana se arrepender das divindades será o tempo de grande colheita para a igreja (Vs.35). quando a igreja se arrepende destas alianças virá a grande colheita para a igreja. Não se pode vencer trevas com trevas, mas é a luz que rompe as trevas. Precisamos mudar de mente, mudar de comportamento e de crenças. A samaritana achava que faltava 4 meses ainda, mas quando se arrepende o tempo se adianta, os campos estão brancos. Precisamos sair de uma teologia “lite” para uma teologia viva, profunda e pratica.
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