SÉRIE COACH EM AÇÃO: QUINTO DIA
Ninguém vai longe sozinho. Precisamos de parceiros, aliados, com a mesma missão e que nos provocam, estimulam e complementam; aliados que nos apoiam nos momentos em que o desânimo nos acomete e nos protegem de nossos pontos fracos. Um grande segredo para o sucesso como líder é ter um co-líder, um sucessor, um escudeiro que o acompanha, o seu braço direito. Através desta equipe, realmente estendemos o Reino de Deus para outros.
Se você pudesse conseguir que todas as pessoas de uma organização remassem na mesma direção, poderia dominar qualquer setor, em qualquer mercado, contra qualquer concorrente e em qualquer momento. Montar uma equipe forte é possível e simples, mas dolorosamente difícil! Basta dominar um conjunto de comportamentos que são, ao mesmo tempo, teoricamente descomplicados e extremamente difíceis de pôr em prática, dia após dia. Só conquistam o sucesso os grupos que superam aquelas tendências comportamentais humanas demais – que corrompem as equipes e semeiam políticas disfuncionais em seu seio.
Jesus discipulou uma equipe de 12 homens que transformaram o mundo, deixando um exemplo de como superar os desafios de formar uma equipe. Esse processo foi realizado através de várias fases, que são distribuídas em fase da amizade, romance, noivado, casamento e reprodução.
Independente da fase que se encontra, Patrick Lencioni (Editora Campus, Rio de Janeiro, 3ª. Edição, 2003) descreve 5 desafios que precisamos superar:
1. Ausência de confiança entre os membros da equipe. Em essência, a origem disso está em sua falta de disponibilidade para se mostrar vulneráveis dentro do grupo. Os membros da equipe que não são genuinamente abertos uns com os outros, em relação a seus erros e pontos fracos, tornam impossível a construção de bases para a confiança.
2. Medo do Conflito: Esse fracasso em construir a confiança é danoso porque dá o tom para a segunda disfunção: medo do conflito. As equipes nas quais não existe confiança são incapazes de se envolver no debate de ideias apaixonado e sem censura. Em vez disso, os integrantes recorrem a discussões veladas e comentários reservados.
3. Falta de comprometimento: A falta de conflito saudável é um problema, porque garante a terceira disfunção de uma equipe: a falta de comprometimento. Sem poder colocar abertamente suas opiniões durante o debate apaixonado e aberto, os membros da equipe raramente – se é que o fazem - aceitam as decisões e se comprometem com elas, ainda que finjam concordar durante as reuniões.
4. Recusa à responsabilidade: Em função da falta de comprometimento real e aceitação, os membros da equipe desenvolvem o hábito de evitar a responsabilidade. Sem se comprometerem com um claro plano de ação, até as pessoas mais focadas e motivadas costumam hesitar na hora de chamar a atenção de seus colegas em relação a atitudes e comportamentos que parecem contraproducentes e afetam o bem-estar da equipe.
5. Falta de atenção aos resultados: O fracasso em chamar uns aos outros à responsabilidade cria o ambiente propício para que floresça a quinta disfunção: falta de atenção aos resultados. Ela ocorre quando os membros da equipe colocam suas necessidades individuais (como ego, desenvolvimento de carreira ou reconhecimento), ou mesmo as necessidades de suas divisões (ministérios), acima das metas coletivas da equipe.
E assim, da mesma forma que uma corrente na qual haja um único elo quebrado, o trabalho em equipe se deteriora se permitirmos que uma única dessas disfunções se desenvolva.
Adotemos a abordagem positiva. Como os membros de equipes verdadeiramente coesas se comportam?
1. Eles confiam uns nos outros;
2. Eles se envolvem em conflitos de ideias sem qualquer censura;
3. Eles se comprometem com as decisões e planos de ação;
4. Eles chamam uns aos outros à responsabilidade quando alguma coisa não sai de acordo com os planos;
5. Eles se concentram na realização dos resultados coletivos.
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Perguntas do Coach @
Você tem uma equipe? Se sim, procure identificar quais
dos 5 desafios você tem enfrentado. Se não, quais seriam alguns passos para
você começar a selecionar pessoas para sua equipe?
O Líder Servo em Ação
Como fazer um processo de seleção eficiente? Ou identificar se acertou na mosca? Você deve usar cinco processos de seleção que Jesus usou com os Doze com cada integrante da sua equipe, ou de integrantes em potencial.A. Encontros divinos: encontros pessoais onde a vida de alguém é marcada pelo recebimento de sabedoria, direção ou poder de Deus através da ajuda de outra pessoa.
B. Padrões divinos: quando a visão, o compromisso e o ritmo de vida (disponibilidade) de várias pessoas coincidem.
C. Altas exigências: que levam as pessoas a se autoexcluírem por não querer pagar o preço.
D. Discernir quem responde a sua voz: mostrando uma ligação espiritual.
E. Oração: direção e confirmação do Pai.
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